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Os painéis reconstituídos
Os painéis reconstituídos de madeiras surgem como alternativas ao uso de madeiras maciças, que entraram em regime de restrição na metade do século passado por esgotamento ou limitações ambientais. Para a confecção dos painéis, são usados espécies de crescimento rápidas, pinus e eucaliptos de florestas cultivadas e de resíduos de outros processos madeireiros, como recursos e tecnologias sustentáveis.
Existem dois tipos de painéis, classificados segundos seu uso os destinados a funções estruturais para construções (compensados) e o de usos internos, para moveis e acabamento e construções em geral. MDP e MDF para moveis e decoração oferecendo uma ampla gama de produtos básicos e com aplicação decorativas de melâmina e lâmina que permitem seu uso de todo tipo, de muita resistência para escritórios , lojas e acabamento .
Os painéis exigem cuidados extras em todos as fazes da produção, composta por corte, usinagem, furacão, montagem, colagem, linchamento, e acabamento (os cuidados começam pelo corte, primeira etapa de transformação do painel e que requer precisão no uso de ferramentas podendo ser discos de serra calçado com pastilha de metal duro (videa) ou superiores (diamantes) ou ainda fresas ou brocas). Fases do Processo
Usinagem: recomenda-se utilizar ferramentas calçadas com pastilhas de metal duro (videa), pastilhas recombináveis ou diamante.
Furacão: furadeiras portáteis de coluna e horizontal, furadeiras múltiplas com alimentação manual ou automática e centros de usinagem.
Montagem: na montagem com cavilha é necessário observar a qualidade da cavilha, a qualidade do furo e a espessura do painel, principalmente quanto se utiliza cavilhas no topo.
A cavilha deve ser de madeira com densidade de aproximadamente 0,81-0,87g/cm³ e o corpo estriade. Na montagem, as cavilhas devem ser colocadas numa distancias mínimas de 25 mm de aresta.
Colagem: para fixação sobre peças revestidas com melamina BP ou FF é necessário remover a