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Análise da ata do Copom e previsão do próximo ajuste na Selic

Analisando a Ata do Copom de 28 e 29/05/2013 é possível observar que suas expectativas são otimistas quanto a evolução da economia, que não traz nenhum tipo de surpresa. também mostram as melhoras que ocorreram na conjuntura econômica do pais até o momento justificando-a com os programas que o governo tem implantado e a baixa gradual dos juros que foi realizada no ultimo ano.
O Copom declara que é de suma importância o comprimento da meta para que a conjuntura macroeconômica do pais se mantenha estável e assim promovendo um ambiente com menos risco e maior capacidade de previsão, principalmente dos agentes formadores de preço. Destaca também a conjuntura internacional e as crises, porem afirma que dificilmente este choque esterno ira afetar nossos objetivos e expectativas.
O relatório mostra que os índices de inflação estão na beira do teto da meta, que é de 6,5. Assim o Copom mostra-se preocupado com os resultados da inflação e das preções do cambio e dos ajustes salariais que operam na margem em nota afirma “(...)risco significativo reside na possibilidade de cocessão de aumentos de salários incompatíveis com o crescimento da produtividade e suas repercussões negativas sobre a inflação.”, isto mostra a preocupação com a inflação de custos gerada pela pressão salarial.
Após essa exposição de fatores o Copom conclui que a taxa Selic será elevada para 8% a.a. sem viés, decidido por unanimidade.
Com todas as informações disponíveis na ata fica clara a posição de preocupação com a meta de inflação. Se analisaremos o IPCA veremos que seu fator acumulado esta por volta de 6,5% a.a., ou seja, exatamente na margem da meta. Obviamente não é uma situação confortável, isto porque qualquer imposição de política monetária/econômica não tem os efeitos sentidos no momento imediato. A economia demora para responder a novas taxas de juros e caso a mudança seja feita no momento errado pode não ter o tempo de