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ERGONOMIA

A atividade do atendimento de emergência do corpo de bombeiros: um estudo ergonÔmico

Antônio Carlos A. Rocha1*, Leandro Queiroz2, Flávio Fernandes3, Valdivino Eugênio4, Rose Mary Gonçalves5 [e-mail][->0] (Orientadora)

1,2,3,4, Instituto de Educação Superior de Brasília (IESB), Brasília/DF; 5, Universidade de Brasília (UnB), Brasília/DF

(INTRODUÇÃO) Em mais de 140 anos de história, o Corpo de Bombeiros já passou por diversas transformações e já, há algum tempo, a atividade do bombeiro não resume-se à extinção de incêndios. Atualmente, esse profissional age como agente comunitário de saúde no programa de aleitamento materno e no trabalho com o menor carente, atuando, principalmente, no serviço de emergência médica, que no Distrito Federal já corresponde à 67% dos atendimentos realizados pelo Corpo de Bombeiros. O objetivo deste trabalho é investigar se a atividade do bombeiro (socorrista) no atendimento emergencial pode ser considerada como uma atividade complexa e qual o reflexo dessa complexidade para o profissional que a exerce. A relevância deste estudo exploratório está vinculada à produção de conhecimentos em ergonomia aplicada ao atendimento ao público e aos possíveis estudos que poderão ser realizados a partir das conclusões deste trabalho.

(METODOLOGIA) A amostra é composta de 17 sujeitos pertencentes ao Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (socorristas) que foram voluntários para participarem deste estudo. A média de idade dos mesmos é de 30 anos (79,1%), com tempo de serviço na faixa de 1 à 8 anos (56,02%) e nível de escolaridade de 2º grau completo (82%). Para análise da atividade, adotou-se os instrumentos e procedimentos característicos da Análise Ergonômica do Trabalho (AET): análise documental (manuais de procedimentos, estatísticas de atendimento e ocorrências, dentre outros), observação global de atendimentos (10h) sendo 6h registradas em VHS, observação sistemática