Lixo tecnológico

LIXO TECNOLÓGICO tecno-lógico?! Hoje os equipamentos eletrônicos fazem parte da vida moderna, não há como negar. Sem eles, praticamente, nada funciona. De um “simples” pen drive a um supercomputador, esses produtos figuram como ferramentas básicas de trabalho. Se por um lado, toda essa tecnologia proporciona comodidade ao dia a dia, de outro, ela preocupa. Pois sua evolução, que avança tal como a velocidade da luz, traz a cada lançamento, aparelhos ultramodernos, cada vez menores, com funções incríveis e até mesmo inimagináveis. E a tendência natural dos ávidos consumidores, que acompanham cada novo lançamento, é adquirir essas novidades. Pois é quase impossível resistir a tantos atributos, não é mesmo?

Mas, você já se perguntou qual o destino que “velhos” aparelhos celulares, notebooks, MP3, dentre outros, possam ter? A resposta é simples. Eles passam a se tornar um mero lixo eletrônico. Complicada mesmo é a questão desse problema: - se o mundo tecnológico proporciona tantos avanços e modernidades, por que este mesmo mundo não cria soluções tecno-lógicas (de fato) para não prejudicar o meio ambiente?

Esses aparelhos, que na maioria das vezes deixam de ser utilizados pelos seus donos, geram um acúmulo desordenado e podem parar direto no lixo doméstico, comprometendo o meio ambiente e a vida. Segundo um estudo realizado pela Ericsson ConsumerLab, foi constatado que os brasileiros costumam trocar mais de aparelho celular do que os americanos. O levantamento mostrou que 70,5% dos brasileiros entrevistados, em 2011, trocaram de celular com uma média de 20 meses, em até 5 anos. Enquanto que, nos EUA, 83% dos usuários substituem seu aparelho em uma média de 27 meses, no mesmo período. Nas últimas décadas, a demanda mundial por esses equipamentos disparou e, inevitavelmente, o volume de descartados cresceu, isso sem mencionar os liquidificadores, televisores e aparelhos de som, incluindo aí os antigos “disc man”, substituídos pelos modernos