Lixo na cidade de Parintins Amzonas

Parintins sofre com um grave problema ambiental: despejo de lixo e esgoto urbano. São 55 toneladas diárias de lixo produzido pelos parintinenses, segundo um levantamento da Secretaria Municipal de Meio Ambiente.

O pior é para onde esse lixo vai. Constantemente as ruas de Parintins se transformam em depósitos de lixo, criados pelos próprios moradores.

Este tipo de ação pode provocar doenças e levar resíduos perigosos às águas, ameaçando a vida e comprometendo o meio ambiente. Os lixos nas ruas e nas lagoas próximas causam preocupação nas autoridades competentes e na população.

Segundo o levantamento, Parintins possui 45 lixões viciados, que são pontos onde a população se habitua a jogar lixo, mesmo sendo proibido. Geralmente são terrenos baldios ou esquinas de ruas.

A coleta diária de lixo não consegue ser suficiente para limpar a cidade. O diagnóstico elaborado pela secretaria do meio ambiente deve ser avaliado e discutido pelo poder público em conjunto com a sociedade.

Não é recente a discussão sobre o lixo em Parintins. O aterro controlado, que há pouco tempo ficava distante da área urbana, hoje já tem em suas proximidades do perímetro urbano, comércios, repartições e até Universidades. Retirar o aterro deste local tornou-se um caso de extrema necessidade, pois, inclusive, a concentração de urubus foi uma das causas que levou ao fechamento do aeroporto da cidade para voos comerciais diurnos, trazendo, consequentemente, problemas de logística, economia, deixando a população parintinense impossibilitada de se deslocar para outras localidades. E também não é de hoje que ouvimos a discussão sobre a transferência do aterro controlado de Parintins para a Vila Amazônia. Já haveria, inclusive, um projeto estabelecido sobre como levar os resíduos para a Gleba.

O problema do lixo em nossa cidade é muito maior do que somente encontrar um local para despejá-lo, uma vez que, para uma cidade de pouco mais de cem mil habitantes, a quantidade de lixo produzida