Lixo Farmaceutico

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Introdução
É essencial pensar nas consequências do descarte de qualquer material. No caso dos medicamentos, estes apresentam componentes que podem ser degradados total ou parcialmente, mas há componentes resistentes, de difícil decomposição, gerando contaminação do solo (quando em lixões) e lençóis freáticos, afetando animais e vegetais. Segundo a Brasil Health Service (BHS), cada quilo de medicamento pode contaminar até 450 mil litros de água.
Mas, o que é que você faz com aquele resto de xarope, depois que a tosse passou? Segundo uma pesquisa realizada pelas Faculdades Oswaldo Cruz, 75% das pessoas em São Paulo descartam medicamentos no lixo comum e outros 6% jogam os remédios vencidos na pia ou no vaso sanitário, por simples desconhecimento sobre os riscos dessa atitude. Na rede de esgoto, resíduos químicos de difícil decomposição podem contaminar o solo e a água, afetando diversos ecossistemas, aumentando a resistência de bactérias e alterando o sistema reprodutivo de anfíbios e peixes. Mesmo com o tratamento da água, componentes de hormônios, antibióticos, anestésicos e anti-inflamatórios podem retornar às nossas casas, representando sérios danos à saúde. O Brasil não possui regulamentação sobre o destino correto dos remédios descartados pela população. Aterros sanitários ou a incineração aparecem como as soluções mais apropriadas. Por causa disso, iniciativas públicas e privadas têm oferecido alternativas para a coleta desse material: em São Paulo, as Unidades Básicas de Saúde (UBS) recebem medicamentos vencidos ou excedentes. A rede Droga Raia (no Sudeste e no Sul), a Drogaria São Bento (no Centro-Oeste) e a Panvel (no Sul) criaram programas de descarte consciente, assim como as drogarias dos supermercados Extra e Grupo Pão de Açúcar, em parceria com a Eurofarma Laboratórios. Só este último projeto recolheu 350 quilos de resíduos perigosos desde novembro de 2010.
Consequências do descarte indevido de lixo farmacêutico
Todos os dias, uma grande

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