linguagens
As organizações contemporâneas têm, de um modo geral, valorizado a linguagem como componente fundamental de sua comunicação interna que visa ao alcance de suas metas e seus propósitos organizacionais, maximizando fatores como produtividade, rentabilidade e a própria gestão. Boutet (1993, p. 59) lembra que as organizações pós-taylorianas têm bem compreendido a importância da comunicação no trabalho, colocando em primeiro plano a inteligência e a criatividade das pessoas, pois elas promovem as “empresas comunicantes” [...]. As organizações contemporâneas do trabalho reconhecem a linguagem como um fator de produtividade: ela não se opõe ao rendimento econômico, mas, ao contrário, o favorece. Essa mudança, que veio na esteira da obsolescência relativa do modelo taylorista, implica progressivamente todos os níveis hierárquicos e assume principalmente a face de programas de qualidade, de grupos de expressão, iniciativas múltiplas do gerenciamento participativo que explicitam a função ativa desempenhada pela palavra como instrumento de