Libras

1. Que conclusões podemos extrair dos projetos e das políticas inclusivas dos surdos nas escolas de ouvintes?
Há algum tempo se tem discutido sobre a inclusão/integração de pessoas com deficiência nos diversos setores da sociedade, diante disso contamos com alguns projetos políticos desenvolvidos no Brasil a fim de facilitar e/ou exigir essa inclusão. A própria Constituição Federal de 1988 afirma que todos são iguais perante a lei. No entanto, partindo do ponto de vista da educação no Brasil é possível observar a existência de preconceitos, estigmas e estereótipos voltados contra pessoas com necessidades especiais.
Nesse contexto, o Brasil possui leis e decretos específicos que dispõem sobre a integração social desse sujeito. A exemplo a Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002 que em um dos seus artigos exige a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) como parte integrante dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN); a Lei nº 7.853, de 24 de outubro de 1989 que dispõe sobre a integração social, o pleno exercício de direitos básicos como educação, saúde e trabalho das pessoas com deficiência, as punições para quem prejudicar, seja na escola ou na área profissional, o cidadão com necessidades especiais, e sobre a matrícula compulsória desses cidadãos em cursos regulares de escolas públicas e privadas; o Decreto nº 3.298, de 20 de dezembro de 1999 cujo objetivos são: o acesso e permanência das pessoas portadoras de necessidades especiais em todos os serviços oferecidos a comunidade e recursos humanos para atender esse grupo; e o Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005 que trata especificamente sobre a Língua Brasileira de Sinais, sua inclusão como disciplina curricular, a formação de professores de LIBRAS, e a garantia do direito a educação das pessoas surdas, dentre outros.
No entanto, apesar de contarmos com legislações que obrigam as escolas regulares matricularem pessoas com deficiência auditiva, nos deparamos com grandes problemas enfrentados pelos poucos que