LIBRAS

“ Acredito que o melhor para o surdo é aprender a Língua Brasileira de Sinais, porém sinto que falar algumas palavras também me ajudou em alguns casos específicos. Penso que o que seria melhor prioridade à sua língua materna. Seria algo como 80% de LIBRAS e 20% de linguagem oral mesmo sem ser perfeita. A fala ajuda.” ( Patrick Roberto Gaspar)

O objetivo deste trabalho é apontar as dificuldades encontrada nas escolas quando se trata da inclusão diretamente falando, deficiência auditiva. Para compreendermos os aspectos que envolvem a problemática e soluções para estas questões, precisamos conhecer um pouco sobre a surdez e os aspectos sociais, em que estão inseridas essas pessoas, enfatizando que o ser humano é muito mais do que esta deficiência, para então, não banalizarmos a vida.

O que é surdez ?
“ Trata-se de uma condição natural que não precisa ser vista como uma deficiência ou uma doença que necessita de cura”.( PLT Universidade Metodista de Piracicaba- 2003) Surdez é o nome dado à impossibilidade ou dificuldade de ouvir determinados sons, decorridos de fatores que afetam o aparelho auditivo ( visão clínica ).
As causas mais comuns são congênitas ( hereditariedade), que ocorrem através de infecções pré-natais, doenças da gestante, remédios ototóxicos ou através de doenças como rubéola, meningite, caxumba, sarampo, sífilis, citomegalorírus, toxoplasmose.
A porcentagem de casos de surdez congênita é 6:100 nascimentos.
Outros fatores que contribuem, são os ambientais, através de infecções pós-natais, ou seja, perdas condutivas: transitórias – cera, otite.
Segundo Censo realizado pelo IBGE no ano de 2000, existem 5,7 milhões de pessoas com deficiência auditiva e para cada 2000 nascimentos = 1 com deficiência auditiva profunda.

Classificação Auditiva

Diagnóstico realizado apenas pelo profissional com laudo clínico através do exame audiológico seguindo as seguintes classificações:
- Normal: Limiares entre 0 a 24 dB N.A
- Auditiva