Libras

1 – Segundos os autores a 1ª infância é conhecida como um período critico. Nesse

período a criança faz a aquisição da linguagem, utiliza-se de várias hipóteses experimenta diversas possibilidades; estrutura seu pensamento sua gramática, e suas regras de comunicação. A partir desse período o surdo deve ter contato com Libras, para assim como ouvinte, e conhecer seus parâmetros e assim compreender sua gramática. Com uma estruturação sólida e um domínio pleno de sua língua materna, ele poderá aprender novas línguas e símbolos.

2 – È preciso alfabetizar e letrar o surdo em Libras para que ele adquira habilidade na escrita do português e vá além de sua mera decodificação. A Libra simboliza a língua escrita, tornando-a objeto de interação espontânea e entendimento, que são os requisitos para capacitar uma pessoa como letrada. Tornar-se letrado em outra língua vai além de gravar suas regras e principais vocábulos, é preciso compartilhar e conhecer a cultura e o espaço onde essa língua circula, para se apropriar dela plenamente. Devemos lembrar que o processo de letramento muda a forma de pensar do indivíduo e pode libertá-lo do alienamento em que vive para um nível de vida melhor.

3 - Com base nesse pressuposto bilíngüe, o indivíduo deve ser alfabetizado e letrado em Libras anteriormente á alfabetização e ao letramento em língua portuguesa, seja qual for sua modalidade oral ou escrita. Primeiro é preciso respeitar a individualidade, para que o sujeito tenha uma aprendizagem igualmente qualitativa. Libras é a língua que desperta a subjetividade e a capacidade do indivíduo. Apesar da utilização espontânea e do gosto pelo português, ela é a ponte para a compreensão do indivíduo surdo. A Libra é como uma luz, através dela o indivíduo se reconhece e compreende aquilo que lê.