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Dupla articulação da linguagem

Um aspecto de suma importância na caracterização das línguas humanas, é o que o linguista francês André Martinet chamou de dupla articulação da linguagem, ele entende por essa denominação, as circunstancias de que a enunciação linguística se compõe d uma sequencia vocal suscetível de analise, ate seus elementos últimos indivisíveis e uma correspindencia também suscetível de analise, entre os grupos vocais e certas significações que a língua comunica. 1ª Articulação (Morfologia) refere-se aos morfemas - elementos mínimos dotados de significado, com informação semântica ou gramatical, os morfemas são os constituintes últimos de um vocábulo, podem ser de duas naturezas, lexical que associa o morfema com uma coisa do mundo bio-social que nos envolve e recebe expressão na língua. Os morfemas estrel-, de estrela , com-, de comer são morfemas lexicais que constituem o cerne do vocábulo, os outros são morfemas gramaticais que entram na configuração formal da gramatica da língua, como –a, da classe nominal estrela. 2ª Articulação (Fonologia) refere-se aos fonemas - elementos mínimos não dotados de significado, com função distintiva. Na segunda articulação da língua portuguesa as chamadas vogais reduzidas por exemplo não são mais variantes ou alofones, em posição átona da vogais que aparecem com o seu timbre pleno quando são tônicas, para os elementos simples indivisíveis da primeira articulação temos invariante no conceito de morfema, assim a complexa variabilidade e um elemento teórico que convencionalmente indicamos pela anteposição de um asterisco no alto (*).

É a distinção entre os níveis linguísticos que dependem, cada um, de uma análise linguística específica. As unidades do nível superior são formadas de uma sequência de elementos concatenados do nível inferior. * nível inferior ou segunda articulação da linguagem: a das unidades não-significativas e distintivas, os fonemas, que

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