Leviatã

664 palavras 3 páginas
O direito natural supõe-se a existência de um direito universal, o qual é estabelecido pela natureza, é fundamentado na lei natural e não humana, a qual rege os contratos sociais. Se caracterizado o governo como um exercício de poder de um homem acima de outro é necessário que haja um embasamento do que é esse poder e até que ponto ele pode chegar. Se pensarmos que o direito natural é exercido desde o nascimento do homem até sua morte, independente de um Estado Soberano ou um governo que imponha as leis humana, o poder de um sobre o outro deveria ser ilegítimo, já que o direito natural de cada indivíduo é de seu livre arbítrio, porém é percebido somente dentro do estado de natureza, no qual não há leis soberanas, não há um Estado que exerça os princípios de soberania, como o poder da jurisprudência, garantia da vida/ segurança e poder de tributação. Entretanto, não há a garantia da vida, logo as leis naturais também não funcionam dentro do estado de natureza. Os indivíduos são autocentrados e são iguais entre si, em uma relação de objetivos, pensamentos e força física. O conflito necessariamente acontece, desde que alguém pense diferente de outro. O que contradiz ao Maquiavel sobre as noções de bem estar e justiça ou injustiça. Para Hobbes não existem tais noções, já que não há uma autoridade designada à introduzir a ordem dentro do caos, enquanto não criam-se leis que impeçam as atitudes agressivas do homem, não se pode considerar injusto tais ações dentro do estado hobbesiano.

Nessa discussão entra os modelos de liberdade negativa, positiva e ausência de liberdade. A liberdade negativa é a liberdade do indivíduo para que ele possa fazer o que bem entender em suas condições, sem depender de outro ou sem obstáculos a sua frente. A ausência de liberdade é a imposição de obstáculos, os quais impedem o indivíduo de ultrapassá-los, seja por dificuldades ou pela incapacidade humana. A liberdade positiva é a potencialização de um indivíduo para que ele possa

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