LEVIATA

LEVIATÃ
- a natureza fez os homens iguais, tanto nas faculdades de corpo quando de espírito: a prudência é a experiência, oferecida a todos os que se dedicam.
* a desigualdade foi introduzida pelas leis civis.
- todos tem a mesma esperança de atingir os seus próprios fins: tornam-se inimigos os que procuram o mesmo. Antecipação garante a segurança perante a desconfiança mutua.
- natureza humana: condição natural de guerra de todos contra todos. Nela, não há propriedade, pois pertence a cada um tudo aquilo que se for capaz de conquistar. Todo homem tem direito a tudo, inclusive ao corpo dos outros. Os juízos de valores, baseados em uma ética particular, se confrontam.
- Paixões do homem, causas de discórdia: competição (visa ao lucro), desconfiança (visa à segurança) e glória (reputação).
- necessidade de um poder comum, capaz de mantes todos em respeito e determinar o que é certo e o que é errado, o que é justo e o que é injusto. Onde não há poder comum não há lei, e onde não há lei não há julgamento.
- direito de natureza (jus naturale): cada homem é capaz de usar o seu próprio poder para a preservação de sua própria natureza, de sua vida. Se proíbe tudo o que possa privar um homem de alcançar os meios necessários para tal.
- leis da natureza (principais): 1) é necessária a procura da paz. 2) cada homem, na medida que considere necessária a paz social e a defesa de si mesmo, deve renunciar o seu direito a todas as coisas, contentando-se com a mesma liberdade de todo coletivo.
- liberdade: ausência de impedimentos externos.
- lei X direito: obrigação X liberdade.
- contratos: vínculos em que há transferência mútua de direitos (e da maneira de gozá-los). Ato voluntário, que, portanto, atribui algum bem às duas partes. Considera-se injúria ou injustiça desfazer aquilo que inicialmente se tenha feito. O contrato nunca é válido se viola o direito natural, como por exemplo, quando impede que o homem se defenda ou obrigue que ele acuse a si mesmo.
- pacto (cada parte