Leonardo Hist

Universidade Federal do Rio de Janeiro
Centro de Letras e Artes ­ Escola de Belas Artes
História da Arte ­ História das Artes Visuais III
Professor Ivair Reinaldim
Raissa Souza de Lima DRE 110119080

Leonardo, é o que podemos chamar de homem versátil. Pintor e cientista, se vivesse nos tempos atuais mandaria todos nós darmos meia volta e pensarmos no que estamos fazendo para estarmos brigando “humanas x exatas”, já que para si, tudo não era apenas um complemento do outro, mas também o que possibilitava a existência de ambos. Deixando piadas de lado, o que temos aqui é um estudioso acima de tudo, Leonardo deixou por escritos alguns de seus estudos, sendo o único grande pintor a fazê­lo, com excessão de Michelangelo.
Porém, eles não são absolutamente claros, tendo sobrevivido aos dias de hoje, em sua maioria, notas de canto de página em cadernos de desenho. Ainda assim conseguimos com esse material compreender melhor as noções sobre seus métodos e teorias que aplicava. A base das observações científicas de Da Vinci era em uma crença profunda no valor da experimentação, pois segundo o texto, ele opunha­se completamente ao crer sem testar quando tratava­se do campo científico. Com isso, podemos dizer que ele era um homem além do seu tempo, pois superara muitos de estudiosos contemporanêos seus, sendo pioneiro nos estudos da anatomia humana. “Todo o nosso conhecimento tem sua origem em nossas percepções.” A parte do texto que nos cabe interesse é a narração sobre a pintura. Para Leonardo Da Vinci, a pintura é uma ciência devido ao seu fundamento na perspectiva matemática e no estudo da natureza. E ela basea­se em estudos que derivam da observação. Seus critérios para julgar a pintura eram: A exatidão de sua premissa e métodos e a completude do conhecimento representado por suas produções. A exatidão da pintura depende de vários fatores como o olho
(o olhar, como sentido), seus juízos e por último, mas de igual importância, os