Leitura dirigida Paris

I- O mito da modernidade como ruptura
O mito consiste na ruptura radical entre a modernidade e o passado. Isto parte da ideia que é possível falar do presente sem a referência do passado, pois a modernidade sem parte do pressuposto da “desconstrução criativa”, ou seja, a desconstrução do passado é inevitável, então porque ficar tomando ele como base. Porém é algo muito difícil de acontecer, pois tudo o que é modernidade hoje é devido ao passado, pois foi através dele que a mudança de ideias e o desenvolvimento veio.
II- Diferença entre modernidade e modernismo
Modernidade: Há uma grande dificuldade de conceituar o que é modernidade, uma vez que ela pode ser um estilo, costume ou organização social e também ela abrange o passado e o presente.
Modernismo: o modernismo teve como marco simbólico inicial no Brasil a Semana de Arte Moderna, em fevereiro de 1922, porém antes é possível ditar artistas que já o representavam por volta de 1917. A maior preocupação do modernismo é romper com o tradicionalismo e trazer influências das vanguardas europeias para o Brasil, porém ao mesmo tempo buscando independência da arte europeia. A arquitetura modernista apresenta características específicas como formas geométricas definidas; uso de pilotis; uso de vidro nas fachadas ao invés de janelas tradicionais; e a integração da arquitetura com o entorno do terreno. Nas artes plásticas o uso de cores vivas, figuras deformadas e cenas sem lógica.
III- Teoria (utopia) do conde de Saint-Simon e sua repercussão no urbanismo (saintsimonismo)
A doutrina de Saint-Simon e de seus discípulos consiste em um religião e socialismo que condena a propriedade privada que permite a exploração dos trabalhadores. Ele defende a igualdade entre os homens, uma sociedade sem classes e seguem o lema: “A cada um segundo sua capacidade (com a extinção de privilégios herdados ou fruto de outro tipo de fraude, mesmo que legal, é imoral); a cadacapacidade segundo suas obras”.
IV- Porque 1848 é