le corbusier

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Os cinco elementos que definem o programa arquitetônico corbusiano são: os pilotis, a planta livre, o terraço-jardim, a fachada livre e as janelas horizontais. Os princípios centrais do seu método de trabalho e de sua filosofia urbanística - o uso racional dos materiais, métodos econômicos de construção, linguagem formal sem ornamentos e diálogo sistemático com a tecnologia industrial - terão influência na arquitetura moderna brasileira.
O projeto realizado para o edifício do Ministério da Educação e Saúde reflete a tentativa do grupo brasileiro de incorporar os preceitos racionais da arquitetura corbusiana: a adoção de formas simples e geométricas, o térreo com pilotis, os terraços-jardim, a fachada envidraçada, as aberturas horizontais, a integração dos espaços interno e externo, o aproveitamento da ventilação e luz naturais por meio do uso de lâminas móveis e o trabalho com volumes puros, a partir do cruzamento de um corpo horizontal e de um vertical. O projeto tem destaque ainda por ser a primeira realização mundial da curtain wall (fachada envidraçada orientada para a face menos exposta ao sol) e a primeira utilização do brise-soleil (quebra sol) em larga escala, inventado três anos antes por Le Corbusier.
O projeto procura seguir de modo bastante fiel as recomendações de Le Corbusier para o que ele considerava uma "nova arquitetura": seu bloco principal está suspenso sobre pilotis, possui a estrutura portante livre das paredes e divisórias internas, e está vedado por cortinas de vidro. Foi um dos primeiros edifícios, em todo o mundo, a fazer uso do recurso do brise-soleil (quebra-sol) a fim de evitar a incidência direta de radição solar em sua fachada norte.
O edifício possui 14 andares sobre o térreo (em pilotis), o qual possui um pé-direito monumental de mais de nove metros de altura. O terreno (que ocupa um quarteirão inteiro no centro do Rio de Janeiro) torna-se uma praça pública, porque o pavimento térreo do edifício é permeável, ou seja, permite a

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