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Introduçao:
A aprovação da construção foi feita entre 1848 e 1853, foi elaborado o projeto, mas a Câmara Municipal não conseguiu recursos para sua construção. Em 1849, Roberto Offer apresentou à Câmara um outro projeto, considerado de valor exorbitante mas de boa qualidade. Consistia num prédio quadrado, de pátio central, com acesso pelas esquinas. A construção destinada às lojas, o pátio ao comércio informal e o centro à primitiva torre do relógio, de material, com abóbada e sotéia (mirante). No período de 1911-1914, o Mercado sofreu uma reformulação profunda em termos de plantas e fachadas, obras dirigidas pelo engenheiro Manoel Itaqui; nesta fase o prédio recebe, além de mudanças de acessos, a torre do relógio e o farol de ferro, importados de Hamburgo, na Alemanha, fazendo uma alusão a Torre Eiffel.

Mercado Público:
Na planta anterior os acessos eram apenas pelas esquinas em chanfro coroados por um frontão triangular. Já na planta de 1914 o partido e a volumetria modificaram-se, tornando os acessos centralizados nas fachadas e torreões nas esquinas, com suas circulações internas em cruz, com um arcabouço central apoiado em 74 colunas de ferro, com tesouras ligadas por vigorosas vigas de ferro abertas em ogivas e com vitrais nas ogivas laterais. A torre imita a famosa Torre Eiffel, de Paris. Do farol, que no alto tinha a estátua do deus Mercúrio, se emitia a luz de uma poderosa luminária rotativa. Está em perfeito estado de conservação e em operação ininterrupta, com mais de 120 bancas de comércio variado e atrativo.

Problemas:
No final da década de sessenta um incêndio destruiu parte do prédio, rompeu sua estrutura metálica e destruiu os vitrais. O mercado passou por sua segunda reforma, ficando agora sem os vitrais. Nessa ocasião, houve um movimento para que se desse fim ao mercado, em definitivo. Graças ao Professor Francisco Alves da Fonseca, prefeito da cidade, então, o mercado foi reconstruído e preservado, embelezando o centro da cidade.

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