Lazer

Diversas visões em relação ao lazer Muitas são as tentativas de definição e conceituação de lazer, assim como as possibilidades de explica-lo. A sua vivência pressupõe determinadas atividades relacionadas à cultura universal produzida pelo homem. Segundo Padilha existe dois tipos de abordagens sobre o lazer, sendo a Fundamentalista: onde o lazer é visto como algo necessariamente bom em oposição ao trabalho; e a Marxista: em que o trabalho e o lazer são atividades complementares e não opostas. Sobre as abordagens funcionalistas de lazer, Marcellino sugere a seguinte classificação: românticas e moralistas, compensatórias e utilitaristas. Para Marcellino distinguem-se duas linhas entre os estudiosos do lazer: a) a fundamentada na variável da atitude, que considera o lazer um estilo de vida; e b) a que se opõe esse tempo liberado de trabalho e de outras obrigações sociais de “tempo livre”. Para Dumazedier o lazer é um conjunto de ocupações ao qual o indivíduo pode entregar-se de livre vontade para fazer diversas coisas, após livrar-se das obrigações profissionais, familiares e sociais. Na concepção de lazer destes autores está ausente uma abordagem da interferência do Estado na definição de políticas públicas para o lazer e também de uma abordagem classista de lazer. Nas abordagens sobre o lazer tem sido destacado o seu papel de recuperar as pessoas para que elas possam refazer e compensar os desgastes das atividades obrigatórias. Assim, ele é compreendido como remédio que visa curar os males sociais. Esta é a abordagem funcionalista. Na abordagem Marxista o método de análise utilizado é o materialismo histórico – dialético, que compreende a sociedade tomando como base as condições materiais e econômicas da existência sendo o homem compreendido como um sujeito que constrói e reconstrói a história ao mesmo tempo em que faz o mesmo consigo. Sendo este processo repleto de conflitos e