Lazer

Descansar, repousar, são palavras que quase sempre as pessoas dizem depois de uma longa jornada de trabalho. Mas, a questão é pior do que podemos imaginar, pois as ansiedades dentro e fora do trabalho deixam, hoje, as pessoas totalmente sem o tempo necessário para um bom sono e outras necessidades importantes. Assim, estar livre das obrigações do trabalho envolve muitos fatores. Primeiro, o lazer é o tempo livre disponível para um indivíduo, depois que o trabalho, o sono e as necessidades básicas tenham sido atendidas, algo imprescindível na sociedade atual. Por exemplo, na própria residência, pode ser feito uma leitura, assistir TV, convivência social etc. No cotidiano: teatros e restaurantes, esportes (como participante ou espectador) entre outros. Portanto, diante disso lazer é uma atividade que a pessoa realiza, quer para descansar, divertir-se ou instruir-se, espontaneamente, quando não estiver ocupado com as obrigações profissionais, sociais ou familiares. As possibilidades do lazer moderno surgiram graças a várias mudanças e a principal delas foram as sociais, e que podemos citar as conquistas das classes trabalhadoras. Por exemplo: a semana de seis dias, redução para oito horas de trabalho diárias, as férias remuneradas, os seguros sociais, a aposentadoria.
Período em que predominava o trabalho escravo, não se utilizava máquinas ou as desenvolvia. Aristóteles dizia que “tudo o que servia a vida prática já havia sido descoberto”, assim, dever-se-ia buscar o sentido das coisas, das suas qualidades, da sua razão, a isso era dedicado o tempo do ócio.

Porém o ócio da antiga Grécia não é o lazer proposto ao trabalhador; mas sim o ócio que possibilitou o florescimento da cultura e do pensamento. Para Dumazedier essa ociosidade não era definida em relação ao trabalho. Não sendo um complemento, nem uma compensação, mas um substituto ao trabalho, sendo que lazer não é a ociosidade, ela se pressupõe ao trabalho, não o suprime. Essa ociosidade grega é