lalalda

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Gão interior-litoral. A presença da ferrovia também foi responsável pela edificação de vilarejos (futuras cidades) próximos as suas rotas, pois havia serviços demandados pelos trens como manutenção.
Vale notar que nesse processo a principal intervenção vinha do Estado, que guiava a industrialização. Assim, aos poucos se tem “ilhas regionais”, ou seja, regiões autônomas sem conexão entre si. É principalmente em meados do século XX que se dá o início da integração nacional, devido a um avanço nos meios de transporte e comunicação. Bacelar (1996, p. 73) reforça: “O processo de industrialização comandado pela demanda interna, foi “montando pontes” nesse antigo arquipélago.” No contexto da Segunda Guerra Mundial era também interessante ter o território nacional mais unido por questões de segurança. O processo se concentra muito na região Sudeste, fazendo com que em 1970 Ela responda por 81% da atividade industrial brasileira. Pode-se dizer que esse processo era bastante óbvio de ocorrer, pois a partir do momento que a industrialização começa e se fortalece no Sudeste fica mais difícil surgirem capitalistas independentes para investir no Nordeste, por exemplo. É um movimento de bloqueio, que cria relações de complementaridade, ou seja, outras regiões se especializam em mercadorias que complementem a indústria do Sudeste.
A partir da década de 1970 inicia-se um processo de desconcentração industrial da região sudeste, também através da implantação de medidas como o Plano Nacional de
Desenvolvimento na era Geisel. Como exemplo, podemos citar a capital do estado de São
Paulo, já saturada, com mão-de-obra cara e sindicalizada, problemas urbanos, valorização de terrenos, entre outros, faz com que a grande indústria saia da capital e os capitalistas procurem por novas áreas desvalorizadas sob a ótica das vantagens comparativas. Muitas fábricas vão para o interior do estado, entretanto o comando financeiro delas permanece na capital. Outras

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