Lady Gaga e sua arte de ser vadia livre (E libertadora)

Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Curso de Jornalismo
Comunicação e Linguagem científica (P2) 2013.2

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Lady Gaga e sua arte de ser vadia livre (E libertadora)
Matheus Martins Souza1

Resumo: Este artigo tem Lady Gaga como objeto de estudo: O universo que a artista edificou relacionado à mudança gradativa na era digital entre artistas e imagem - com influência da convergência na industrial musical. Analisando seu discurso: como ela se recria e como aproveita de redes sociais para se reformar e promover seu material, sua influência nas mídias a criação de uma nova rede social pela mesma, “Littlemonsters.com”. Como a cantora utiliza o termo “bitch” e afirma ser uma vadia livre (free bitch), estudando o termo e suas conotações na música pop e breve analise sobre o geral. A controvérsia sobre alguns dos assuntos em que a artista é inserida.

Palavras-chave: convergência; industria musical; era digital; lady gaga; controvérsia

1. Bitches do Pop e cachorras do Funk
Ao assistir programas de TV americanos e britânicos algo me chamou atenção: a censura do termo “bitch” (vadia). Todas as vezes que artistas pop pronunciariam “bitch” contidas em suas canções originais, substituíam por “chick” (garota), ou algum outro termo, ou simplesmente pelo silêncio e uma cara de “não-posso-dizer-isso”. Resolvi então, pesquisar esse termo e relacioná-los ao meu objeto de estudo: Lady Gaga (e também a algumas outras cantoras pop.)
Inicialmente, ao conhecermos esse termo, percebemos toda a conotação negativa que ele traz consigo. Mas por qual motivo cantoras pop resolveram empregá-los com “outro sentido”?
Porque Lady Gaga é uma vadia livre?
Pesquisando sobre o termo “bitch” e suas conotações, a primeira notícia que encontrei foi:
“Kanye West usa twitter para questionar o uso da palavra