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Capítulo II
Fatores de êxito da empresa agrícola

O que fomentou o sucesso da empresa agrícola no Brasil Colônia foi mais de uma vertente derivada de vários países europeus. Portugal como pioneira no período das Grandes Navegações descobriu no oriente algumas técnicas de produção de especiarias em grande escala nas colônias do Oceano Atlântico, uma delas a mais valorizada no mercado europeu: o açúcar. Essa atividade foi de extrema importância para o estado português, porquê aprimorou a indústria de equipamentos para o engenhos açucareiros.

Apesar de certos obstáculos sofrido pelos portugueses como a dificuldade de exportação dos equipamentos, o conhecimento da técnica de produção e a pouca ou quase nenhum avanço na tecnologia no modo de produzir, é verificado que foi de essencial para o sucesso da empresa agrícola no Brasil, e que se não fosse por Portugal o avanço nesse setor seria escasso e remoto.

A experiência portuguesa nas ilhas do Atlântico foi mais de alcunha comercial do que propriamente agrícola. No início o comércio do açúcar português era feito pelas cidades-estado italianas como Veneza, Gênova e Bolonha, apesar de que nessa época o refino do açúcar estava sendo feito fora de Veneza, em lugares como a Bolonha, demonstrando o enfraquecimento do monopólio veneziano, deixando de ser um mercado de um só para um mercado onde a concorrência se estabeleceu. O começo dessa ruptura do mercado trouxe consequências como a não expansão de mercado requerida por Portugal, assim como a não absorção do produto pelo mercado devido a uma superprodução, forçando portugueses a mandarem parte da produção para a cidade de Flandres. Com o excesso da oferta em 1496, houve uma baixa no preço, fazendo com que se limitasse a produção do açúcar.

Na metade do século XVI a indústria colonial de açúcar portuguesa pouco a pouco se torna uma empresa em parceria com os flamengos, que recolhiam o produto na própria Lisboa, refinavam-no e distribuiam por todo continente

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