KLEIMAN, Angela B. Preciso “ensinar” o letramento? Não basta ensinar a ler e a escrever? Cefiel/ IEL/Unicamp, 2005.

1050 palavras 5 páginas
KLEIMAN, Angela B. Preciso “ensinar” o letramento? Não basta ensinar a ler e a escrever? Cefiel/ IEL/Unicamp, 2005.

Cleonice de Moraes EVANGELISTA1
Dalma Flávia Barros Guimarães de SOUZA2

O termo letramento tem gerado várias discussões nos meios educacionais no que concerne à sua conceituação. Tendo sido entendido como uma habilidade ou competência do indivíduo de usar a escrita, como novo termo para alfabetização ou até mesmo como um método de ensino.
Para dirimir estas questões, a Profa. Dra. Angela Kleiman, Professora do Departamento de Linguística Aplicada da UNICAMP, escreveu a referida obra, que tem a intenção de esclarecer dúvidas no tocante ao real conceito de letramento e suas implicações na prática pedagógica.
O livro integra a coleção “Linguagem e Letramento em Foco”, voltada especificamente para o público docente, e explica de forma simples e clara o que se entende por letramento. Desfazendo, assim, confusões inerentes ao referido conceito.
Quanto à organização, o livro é divido em 05 partes. Na Introdução, a autora apresenta o objetivo da obra, qual seja, “apontar facetas dos usos da escrita que são relevantes para o trabalho com leitura, mas tem sido negligenciadas na formação do professor.” Ademais, explicita que o motivo gerador dos desencontros, no tocante a definição do termo letramento, se deve ao fato de que esse termo passou a ser utilizado por pesquisadores de diversas áreas de conhecimento.Assim, a autora prefere iniciar a obra esclarecendo o que não é letramento, para posteriormente defini-lo corretamente.
No primeiro capítulo, O que não é letramento, a autora informa que letramento não é um método de ensino, entretanto, abrange o envolvimento da criança, do jovem ou do adulto nas práticas sociais de leitura e escrita. Deste modo, os educandos podem desenvolver a compreensão escrita, aumentar o conhecimento, ampliar seu vocabulário e melhorar sua fluência na leitura.
Kleiman também afirma que Letramento não é alfabetização,

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