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Filosofia ‐ A Crise da Razão

O movimento romântico, que irrompeu no século XIX, representa uma reação ao racionalismo iluminista, à crença de que a razão seria capaz de alcançar a verdade e de que a ciência, por meio da tecnologia, nos tornaria “mestre e senhores da natureza”.
Os românticos valorizavam o ser humano integral, daí a importância das artes. A educação estética teria como objetivo, desenvolver a harmonia das faculdades do sujeito: a sensibilidade, a imaginação e o entendimento.
As primeiras fissuras da crise da razão surgiram com o ceticismo de David Hume (séc. XVIII) e com o criticismo de Emannuel Kant, que abalou a metafísica. Pensadores de influencia marcante, como os alemães Arthur Schopenhuer e Friedrich Nietzsche(1844-1900) e o dinamarquês Soren Kierkegaard (1813-1885) são alguns dos que puseram à prova os alicerces da razão.
Soren Kierkegaad ‐ razão e fé: que desde Renê Descartes até Friedrich Hegel o ser humano não é visto como ser existente, mas como abstração - reduzido ao conhecimento objetivo -, quando na verdade e pela existência subjetiva,pela qual o individuo toma consciência de si. Por isso é importante na filosofia de Kierkegaard a reflexão sobre a angústia que precede o ato livre.
A consciência das paixões leva o filósofo e também o teólogo a meditar sobre a fé religiosa. Para ele, a mais alta paixão humana é a fé. É ela que nos permite o “salto no escuro” que é o salto da fé. Mas ela é também, uma paixão plena de paradoxos. Como exemplo, o filósofo cita Abraão, personagem do Antigo Testamento que se dispõe a sacrificar o próprio filho para obedecer à ordem divina: não porque a compreendesse, mas porque tinha fé. O estágio religioso é para Kierkegaard o último de um caminho que o individuo pode percorrer na sua existência, sendo superior inclusive à dimensão puramente ética.
Friedrich Nietzsche ‐ o critério da vida: para ele, o conhecimento não passa de interpretação, de atribuição, de sentidos, sem jamais ser uma

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