Kaspara Hauser

1408 palavras 6 páginas
Kaspara Hauser foi criado em um sótão e não teve contacto com humanos até 18 anos. Por volta de 1828 apareceu na cidade de Nurembergue segurando em suas mãos uma carta com suas origens. Foi acolhido na casa do criminalista Feuerbach e aprendeu a falar e a conviver com pessoas.
Em 1833 é assassinado e seu segredo resistirá à dissecação de seu cadáver e até mesmo à retalhação de seu cérebro.
“Conhecer o mundo pela linguagem, por signos linguísticos, parece não bastar para dissolver o permanente mistério e a perplexidade do olhar de Kaspar Hauser. Talvez porque a significação do mundo deve irromper antes mesmo da codificação linguística com que o recortamos:os significados já vão sendo desenhados na própria percepção/cognição da realidade.” (página 17)
O que é signo? O signo é o que representa as coisas, ou seja, a realidade. Mas para ser signo, deve representar alguma coisa. Para Saussure o que circula entre o ouvinte e a fala são os signos.
“Em princípio, então, ao captar a palavra árvore, o ouvinte extrai (ou decodifica) o seu significado de tal modo a identificar a coisa ou objeto extralinguístico a que o falante se refere.” (página 20-21).
“O signo representaria a realidade de extralinguística e, em principio, é por meio dele que podemos conhecê-la (...) de um modo geral, todo processo educativo e de socialização é tributário da representatividade do signo (...)” (página 21)
Para explicar o significado linguístico no processo cognitivo Ogden e Richards criaram um triangulo procurando o significado de significado.
“(...) C.K. Ogden e I. A. Richards lançaram a figura do referente, isso é a coisa extralinguística, que distinguiam nitidamente de referência, ou significado linguístico; ficavam assim superadas, aparentemente, as relações dicotômicas entre significante e significado, ou entre signo e realidade, ou ainda entre signo e pensamento, na medida em que símbolo (signo, ou melhor, significante, para Saussure), referência ou pensamento (significado, para

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