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Faculdade Anhanguera Educacional

Serviço Social - 3º semestre

Camilla Leão Magalhães – RA: 7707675673

Valparaíso de Goiás/2014

Ditadura e serviço social de José Paula Netto

Capitulo 1: A autocracia burguesa e o ‘mundo da cultura’.

Os três lustros que desmarcaram no Brasil a forma aberta de autocracia burguesa, constituída no curso de seu desdobramento, um regime político ditatorial terrorista. Assinalaram para a totalidade da sociedade brasileira, uma profunda inflexão. Afirmaram uma tendência de desenvolvimento econômico, social e político que acabou por modelar um país novo.
A ditadura burguesa, porém, não operou neles uma reprodução simples, realizou uma reprodução ampliada: o desastre nacional em que se resume o saldo da ditadura para a massa do povo brasileiro que desenhou uma sociedade de característica muito distinta das existentes em que triunfou o golpe de abril.
A remissão aos momentos mais cruciais deste processo, numa ótica de tratamento sintético, parece ser absolutamente imprescindível para estabelecer alguma procedência às condições que no mesmo período se desenvolveram(ou não se desenvolveram) certas tendências, paradigmas e linhas de reflexão no serviço social.

1.1: Significado do golpe de abril:

Nunca escapou aos analistas da ditadura brasileira que sua emergência inseriu-se num contexto que transcendia largamente as fronteiras do país. Inscrevendo-se num mosaico internacional em que a má sucessão de golpes de estado era somente o sintoma de um processo de fundo. A finalidade da contra-revolução preventiva era a tríplice com seus objetivos particulares íntimos e necessariamente vinculados a adequar os padrões de desenvolvimento nacional e de grupos de paises a novo quadro do inter-relacionamento econômico capitalista, marcado por um ritmo e uma profundidade maiores da internacionalização do capital ao golpear e imobilizar os protagonistas sóciopolíticos habilitados a