justiça

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

INCLUSÃO DOS ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL NA ESCOLA
PÚBLICA: UM ESTUDO DE CASO.

Monografia apresentada ao Centro de
Ciências Biológicas e da Saúde, da
Universidade
Presbiteriana
Mackenzie,

São Paulo

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“Cada um que passa em nossa vida, passa sozinho, pois cada pessoa é única e nenhuma substitui outra...
Cada um que passa em nossa vida, passa sozinho, mas não vai só nem nos deixa sós.
Leva um pouco de nós mesmos, deixa um pouco de si mesmo...
Há os que levam muito, mas há os que não levam nada.
Essa é a maior responsabilidade de nossa vida, é a prova de que duas almas não se encontram ao acaso.” (Antoine de Saint-Exupéry)

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

analisar como se processa o atendimento educacional aos alunos deficientes visuais na sala de aula e na sala de recursos;



identificar os materiais e recursos adotados e quais poderiam ser incluídos, afim de ampliar as oportunidades para a construção dos conhecimentos pelos alunos deficientes visuais.

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2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1. O ensino para cegos: da educação especial à educação inclusiva
O presente estudo inicia-se com um breve histórico sobre a educação dos sujeitos com deficiência visual. Segundo Bueno (2004), os cegos nos séculos XVI e XVII permaneciam
“desassistidos e abandonados à própria sorte” ou internados em asilos. Poucos conseguiam se destacar por conta do contato social e aprendizagem de conhecimentos, que eram limitados por sua deficiência.
Foi somente a partir do século XVIII que apareceram os institutos especializados, permitindo aos cegos receberem cuidados para ressaltar suas habilidades, como o Instituto dos
Jovens Cegos, no ano de 1874 em Paris. Esses institutos tinham como proposta uma educação sistemática, porém em alguns anos se transformou em uma escola industrial e um asilo onde, em troca de trabalho obrigatório, os cegos recebiam