Justiça como virtude

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1. O tema da Justiça e a Ética

A elaboração do conceito de justiça, para Aristóteles, tem como fundamento a ética. Esta, sendo definida como um juízo de valor, configura-se como um saber prático dando ao termo justiça algo que para ser concretizado necessita da ação e não apenas de conceitos.
Aristóteles citou a justiça como um conceito interdisciplinar e instável, pois se utilizou da síntese de vários conceitos e das diversas perspectivas que podem ser vistas pelos diferentes grupos de uma sociedade, não delimitando o conceito de justiça mas tornando-o aberto e flexível.
A justiça também foi considerada uma virtude, já que virtude é aquilo que é considerado desejável e se alcança com o hábito. Neste sentido, a justiça tem como foco o comportamento humano que é o responsável por alcançar o justo meio. E a ética vem como um importante instrumento para a satisfação desse objetivo pois ela vem para definir o justo e o injusto, relacionando-se dessa forma também com a ciência política visando o bem individual juntamente com o bem comum já que aquele so poderá ser alcançado plenamente no convívio em sociedade.

2. Justiça como virtude

Como já foi dito, a justiça é tratada por Aristóteles como uma virtude e tal como todas as demais virtudes a justiça é alcançada se pratica o justo meio, ou seja, nem excesso nem carência mas sim o equilíbrio. Esse noção é importantíssima pois nós podemos a consubstanciação dessas idéias no direito praticado atualmente como nos princípios da proporcionalidade, igualdade e tantos outros conceitos que buscam o equilíbrio, sendo este podemos considerar quase que um sinônimo de justiça.
Em contra posição a essa virtude existe um vicio que é a injustiça que se perfaz com o desequilíbrio que pode ser tanto para menos, carência, quanto para mais, excesso. A injustiça, obviamente, não é desejável, mas o seu conceito ajuda no campo do saber podendo assim evitá-la.
A justiça tendo como base a ética, só do pode concretizar-se com a ação

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