Justino Mártir e a Carta a Diogneto
Por Lucas Dhiego da Palma
1. O itinerário filosófico de Justino
Para Justino, a filosofia é a riqueza maior e mais preciosa para Deus, pois é a única forma de se chegar a ele, e poucos são os que dedicam o seu tempo com a filosofia. E aqueles que dedicam o seu tempo para com ela, esqueceram-se do verdadeiro sentido da filosofia que é a busca da verdade. Apenas a seguem por causa da força que seus discursos puros têm, por isso há tantas correntes filosóficas.
Justino estava com muita sede de saber sobre Deus, então procurou um estoico, um peripatético e um pitagórico, mas nenhum buscava saber sobre o problema de Deus, até que encontrou os platônicos, onde se familiarizou com o estudo do suprassensível e o mundo das Ideias achando que logo alcançaria a visão de Deus.
Os verdadeiros filósofos são chamados de profetas, previu o futuro com a luz do Espírito Santo, eles anunciaram a verdade sem argumentar ou acrescentar algo, apenas anunciava aquilo que era recebido pelo Espírito Santo. Os filósofos podem tiram desses escritos tudo o que precisam saber, tanto sobre princípios como sobre os fins.
Podemos concluir que Justino baseia toda a sua filosofia cristã na Bíblia Sagrada e tem grande admiração por cada autor dos livros que compõe a Bíblia.
2. O logos é Cristo.
Justino afirma que Cristo é o logos, o primogênito de Deus, do qual todo o gênero humano participa. Aqueles que vivem como Cristo é considerado cristão, já aqueles que não vivem a sua vida são considerados maus e inimigos. Todo homem dotado de razão compreende os argumentos que Justino expos.
Carta a Diogneto
3. Os cristãos são a alma do mundo.
Está carta dirigida a Diogneto foi escrita por volta do século II onde aborda a verdadeira identidade dos Cristãos e o desígnio transcendente da salvação.
Clemente de Alexandria
4. A concepção platônica de Deus
Para Clemente, Platão teve acesso à Sagrada Escritura e por isso que a sua filosofia se parece tanto com a