Jus Postulandi no Dieito Trabalhistar

Resenha: O Jus Postulandi no Direito Trabalhista
Mestrando em Direito na Faculdade de Ensino Superior “Fundação Eurípides Soares da Rocha”, docente na Universidade de Marília - Unimar, na cadeira de Direito Administrativo.
RIBEIRO, Ruberval José
O autor trata em seu artigo “O Jus Postulandi”, explicando o assunto de forma bastante simples e curiosa, definindo o tema e relacionando-o na atualidade. Explica que através do jus postulandi é muito raro de se alcançar a pretensão desejada.
Este tema está regulamentado através do Art. 791 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), onde diz: “os empregados e os empregadores poderão reclamar pessoalmente perante a Justiça do Trabalho e acompanhar as suas reclamações até o final”.
Comenta o autor que o direito de defesa garantido ao cidadão se vê “arranhado”, pois o suposto “fácil acesso” assegurado ao indivíduo através da postulação direta é um verdadeiro engano. O processo do trabalho é complexo e apresenta dificuldades até mesmo para os profissionais que militam na área trabalhista, sejam eles juízes, procuradores do trabalho, advogados. Como a parte desacompanhada de advogado ficaria diante de certo tecnicismo necessário existente? Como resolveria questões presentes frente ao ônus da prova? Estaria o juiz apto a conduzir-lhe pelo caminho do sucesso, sem sequelas processuais ou materiais? Como ficaria ela diante dos prazos processuais? Saberia a parte carrear para os autos o que efetivamente necessita o que viria, efetivamente, incutir o convencimento do juiz? Os mais humildes que não podem contratar advogado que levam seu processo através do jus postulandi, intimidam-se com a simples presença de um advogado na parte contrária, onde dificilmente alcançaria o vocábulo ali falado, já estaria diante de uma grande desigualdade.
O autor termina seu artigo com uma frase bastante interessante que diz:
“Todos devem, sem dúvidas, ter em mente que SEM ADVOGADOS NÃO HÁ JUSTIÇA, mas estar sempre cientes também que, muitas