JURIDIQUÊS

451 palavras 2 páginas
Foi comprovado através da pesquisa encomendada ao Ibope pela AMB em 2003, o incômodo social diante dos processos judiciais, por conta da complexidade da linguagem jurídica que dificulta bastante o entendimento por parte do cliente, revelando a negligência do sistema jurídico. Ainda encontramos um tradicionalismo forte e a permanência do “juridiquês” atualmente, pois a linguagem jurídica sempre se mostrou avançada e seu rebuscamento demonstra a expressão de poder. Porém, a linguagem evolui e não temos como evitar: a cada dia necessitamos de uma comunicação mais rápida e eficaz em meio à correria do dia a dia, mas a linguagem jurídica não acompanhou essa evolução. A obrigatoriedade do intermédio de um advogado para relacionar-se com um juiz ajuda a manter o sistema e mostra que o entendimento do cliente é posto em segundo plano. Não adianta a reforma da linguagem jurídica se não mudar tal olhar diante da pessoa leiga: o cliente é considerado apenas um objeto durante o processo, mas ele era para ser considerado primordial, pois o processo é sobre ele e não existiria se não lhe envolvesse. O que nós vemos hoje é uma preocupação em relação a como falar e não sobre o que falar, não adiantando o uso exagerado de vocabulários de difícil entendimento se não tem conteúdo o seu argumento. A utilização de vocabulários rebuscados e arcaicos não é necessário se existem palavras ou expressões que digam a mesma coisa sem prejudicar seu sentido, podendo eliminar assim repetições desnecessárias e consequentemente a quantidade de folhas de um processo, tomando menos tempo do juiz ao analisá-lo e tornando o texto mais claro principalmente para o cliente. O perigo da simplificação é não confundi-la com a preguiça de pensar ou escrever, que frequentemente nos deparamos hoje em dia, tendo como segredo então equilibrar a simplificação com o que realmente importa no texto. A linguagem técnica não pode ser ambígua, pois conceitos jurídicos podem perder seu sentido original e por isso que

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