Judeus,gentios e Igreja
Toda a humanidade descende de um único casal a quem Deus formara segundo a sua imagem e semelhança. Embora criado santo, justo e bom para a glória do Senhor, o homem desobedeceu-lhe as ordens e veio a conhecer experimentalmente o pecado. Com a sua apostasia, fez com que a maldade tomasse conta do mundo. A Deus, então, não restou outra alternativa senão destruir a primeira civilização através de um dilúvio universal.
Um novo começo com Noé. Apenas Noé e a sua família salvaram-se daquele cataclismo. Por intermédio dos filhos do piedoso e santo patriarca: Jafé, Cam e Sem, vieram a formarem-se as nações com as suas respectivas geografias. Infelizmente, a humanidade porfiou em desobedecer a Deus. Em meio a essa desolação espiritual e moral, Deus santifica um descendente de Sem, Abraão, para que dele uma nova nação fosse formada. Em Abraão, fomos todos abençoados.
Ao chamar Abraão, o Senhor dá início à história de Israel. Seu propósito à nação judaica era torná-la uma propriedade peculiar, um reino sacerdotal e um povo santo. Ele a constituiu para que esta lhe fosse uma possessão distinta e particular, onde surgiria o Messias.
II. OS GENTIOS
O Novo Testamento faz questão de realçar o amor de Deus não somente por Israel, mas por todos os povos. João 3.16 deixa isso bem claro. Não resta dúvida: a salvação vem dos judeus, mas não se restringe aos judeus, mas através dos judeus deve alcançar a todos os não-judeus.
Descritos às vezes com certa reserva, eles são vistos como a grande seara a ser alcançada pelos apóstolos que, no cumprimento da Grande Comissão, deixariam Jerusalém e a Judéia para evangelizar e ensinar todas as nações. Isaías já destacava a missão do Cristo entre os gentios. Durante o seu ministério terreno, o Senhor Jesus agraciou alguns destes como a mulher cananeia (Mt 15.21-28) e o centurião (Lc 7.1-10).
Nos Atos dos Apóstolos. Embora Atos 1.8 estabeleça a obrigatoriedade da missão entre os gentios, somente no capítulo 9 e versículo 15,