Jornalismo Literário O primeiro capítulo têm como título Introdução conclusiva. O autor Felipe Pena inicia com a fábula dos cotovelos, fábula esta que prega a solidariedade e é de autor desconhecido. Felipe introduz o jornalismo literário como uma estrela de sete pontas, ou seja, significa potencializar o recurso do jornalismo, ultrapassar os limites do cotidiano, proporcionar visões amplas da realidade, exercer a cidadania, romper o lead, evitar os definidores primários e garantir perenidade e profundidade aos relatos. A divisão dos gêneros é tratada como uma tarefa difícil, que começou inicialmente com Aristóteles separando-os em lírico, épico e dramático. No começo do século XX, assumiu-se que os gêneros são relativos e transitórios, com princípio dinâmico e em estado de transformação. O segundo capítulo, A literatura na história do jornalismo, começa com uma história contada de pai para filho relatando como Deus criou o mundo. Essas histórias contadas de geração em geração são consideradas o marco inicial do jornalismo, pois era apenas por meio da fala que as pessoas se comunicavam umas com as outras. Nesse capítulo, Felipe Pena procura desenrolar desde a fala, onde se pode dizer que começou o jornalismo, até a impressão, que marca o início da era moderna. As narrativas literárias ganharam o nome de “folhetins” e passaram a ser publicadas em jornais como uma grande estratégia de venda. Os folhetins eram geralmente romances, de linguagem acessível e que sempre terminava um capítulo mantendo uma forte relação com o próximo, afim de prender o leitor e fazê-lo comprar o jornal do dia seguinte. Os jornalistas que mais se destacaram com os folhetins foram Honoré de Balzac, Victor Hugo e Charles Dickens. No Brasil, os principais jornalistas literários são Machado de Assis e José de Alencar. O terceiro capítulo intitulado de A Crítica Literária, destaca o crítico como uma figura que influencia a sociedade e a própria construção das obras literárias. O