Jornalismo de guerra

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Jornalismo de Guerra

Kosovo, Afeganistão e Iraque foram alguns dos palcos de guerra onde estiveram vários jornalistas portugueses.
Os conflitos armados independentemente da sua localização espoletam a atenção mundial e os jornalistas são enviados numa busca rápida de informação e esclarecimentos.
Os jornalistas, como grandes divulgadores de informação por vezes são alvo de controlo apertado e de pressão, o que muitas vezes altera a verdade dos factos, ainda mais se o jornalista é oriundo de algum país em confronto.
O jornalista deve sempre reger-se pela ética jornalística (código deontológico) mas a pressão que é exercida sobre o profissional da comunicação é enorme, e por vezes em situações limite a quebra destas mesmas regras é inevitável. A verdade e a precisão por vezes são menosprezadas em virtude da “fome” de notícias, de uma “sede” de informação que pode levar à exposição excessiva de testemunhas e do próprio repórter. Por vezes, a não confirmação das informações e a passagem das mesmas para o público pode mesmo levar ao agudizar das relações entre as forças em confronto.
Como consequência natural da não verificação da veracidade das informações, várias notícias largamente difundidas revelaram-se após os confrontos, puras mentiras com a intenção de denegrir a imagem do adversário.
Outro ponto que interessa analisar é a imagem do repórter de guerra enquanto homem.
Um jornalista de guerra enfrenta vários perigos. Pode estar no local a relatar os acontecimentos e ao mesmo tempo ocorrer um bombardeamento. É precisamente este desejo de ver, de relatar a história que está a acontecer diante dos seus olhos e ao mesmo tempo o risco que isto acarreta, que fazem com que morram muitos jornalistas no campo de batalha ou em situações de conflito. É a ânsia de cobrir o acontecimento, de obter a melhor informação, que faz com que muitas vezes o jornalista perca a capacidade de avaliar da melhor forma o risco que corre. Nenhuma imagem ou história vale uma

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