Jorge Amado

Preocupação e engajamento político, Comprometimento com a esquerda e Exílio.

Em 1932, Jorge Amado integrou-se à Juventude Comunista, setor do Partido Comunista Brasileiro, então Partido Comunista do Brasil (PCB), já em 1934, tornou-se membro do comitê dirigente da Juventude Comunista.
Filiado à Aliança Nacional Libertadora (ANL) - frente política que reunia comunistas, socialistas e a ala esquerda do tenentismo, a partir de uma plataforma de combate ao fascismo e ao imperialismo - foi redator do A Manhã, um dos principais órgãos de divulgação do programa e das atividades daquela organização. Em 1935 Jorge Amado de Farias forma-se em Direito, mas passa a sofrer perseguições, que mais tarde o levam a exilar-se temporariamente. No mesmo ano, a ANL foi posta na ilegalidade pelo governo em julho de 1935, mas alguns de seus membros, principalmente os comunistas, permaneceram na luta política, ainda que na clandestinidade. Após a derrota de insurreição comunista, em novembro do mesmo ano, Jorge Amado foi acusado de subversão na onda repressiva que se seguiu. Em 1936 e 1937 conhece as agruras da prisão política. Jorge Amado sofre sua primeira prisão política já no ano de 1936, acusado de participar de um levante ocorrido em Natal, no ano anterior.
O tendencioso socialismo de esquerda foi o maior motivo para as intemperanças de sua vida como cidadão comum, escritor e como político.
Exílio: Após seguidas prisões, viajou novamente para o exterior, vivendo entre 1941 e 1942 no Uruguai e na Argentina. Posteriormente morou na França e na União Soviética, até o seu retorno ao Brasil. Ao voltar, foi detido e, em outubro de 1943, após três meses de prisão, obteve sua liberdade, condicionada, todavia, pela obrigatoriedade de permanecer na Bahia.

Obras

Jorge Amado teve cerca de 40 obras no total incluindo livros, biografia e outros escritos e algumas delas foram traduzidas em 48 idiomas. Em 1954, Jorge Amado escreve um romance chamado Os Subterrâneos da Liberdade