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1082 palavras 5 páginas
TIRÉSIAS – “É precisamente este o mal que te afeta.” (P. 77)
1070 – 1075 TIRÉSIAS – “O que fizeste não é permitido nem a ti nem aos deuses lá do alto, aos quais tu impuseste um cadáver á força. Quem comete tais crimes será procurado pelas fúrias dos deuses e da Morte, infatigáveis, para ser punido com os mesmos males. Considera-se agora se digo sedento de ouro. Pouco tempo passará e se ouvirão em tua casa gemidos de homens e de mulheres.”
1085 – TIRÉSIAS – “Essas são flechas, pois me feres que envio certeiras ao teu coração. De fogo desta ferida não escaparás. Menino leva-me para casa. Que este derrame sua cólera sobre os mais jovens, aprenda a cultivar linguagens menos agressivas e mostre juízo mais equilibrado que o que agora ostenta.” (P. 79 E 80)
1175 CORIFEU – “Que novo infortúnio dos nossos soberanos nos trazes?”
MENSAGEIRO – “Morte. E o culpado da morte vive”
CORIFEU – “Quem é o assassino? Quem é a vítima? Fala!”
MENSAGEIRO – “Hemon está morto. Sangue de seu sangue o matou.”
CORIFEU – “Foi á mão de seu pai ou sua própria que o matou?”
MENSAGEIRO – “Sua própria: transtornou-o a morte cometida pelo pai” (P. 86)
1220 – 1225 – 1230 – 1235 - 1240 MENSAGEIRO – [...] “Antígona suspensa pelo pescoço, enforcada com um lenço de finíssimo linho e Hemon, abraçando-a pela cintura, deplorando a esposa, perdida na morte, os atos do pai e as bodas arruinadas. Creonte, quando vê, a brados pungentes avança até o filho e entre lágrimas clama: Mísero, que fazes? Que tens em mente? Em que calamidade te lanças? Acompanhe-me filho, suplicante te rogo. O jovem encara o pai com olhos ferozes, cospe-lhe no rosto e, sem dizer nada, puxa da espada de dupla guarda. O pai, esquivando-se do golpe, foge. Sem conselho, rebelado contra si mesmo, transtornando como estava, ajusta a espada ao flanco e a introduz até a metade.Ainda na posse de si, estende os braços lânguidos à noiva, estreita-a e numa golfada lança-lhe uma impetuosa corrente de rubro líquido no lívido rosto. Tomba

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