John Locke

356 palavras 2 páginas
John Locke foi um filósofo inglês que se caracterizou principalmente por sua grande contribuição aos conceitos da filosofia política e às teorias empiristas (ou seja, acreditava que a formação das idéias só era possível a partir das experiências adquiridas durante a vida). Ele nasceu em 29 de agosto de 1632 na cidade de Wrington, sudoeste da Inglaterra. Nesse mesmo país, Locke desenvolveu a sua vida acadêmica na Universidade de Oxford. Toda a sua produção filosófica esteve pautada nos ideais de liberalismo, de tolerância religiosa, de condenação dos Estados absolutistas, de questionamento do poder divino dos reis, de poder político que representasse a vontade popular e de defesa dos direitos naturais do homem, os quais segundo ele seriam a vida, a liberdade e a propriedade.
As obras escritas por Locke entraram para a história da filosofia moderna, sendo assim é possível destacar algumas de maior relevância como, por exemplo, Ensaio acerca do Entendimento Humano, Cartas sobre a tolerância, Os dois tratados sobre o governo e Pensamentos sobre a educação. Faleceu em 1704 no seu país natal, mas a sua morte não limitou o âmbito de atuação de seus ideais, os qual influenciam a sociedade até os dias atuais.
Na área da política a obra que melhor defende os seus ideais é Os dois tratados sobre o governo. No primeiro tratado é feito uma crítica ao modelo de sociedade política patriarcal de Robert Filmer. No segundo é desenvolvido a ideia de que todos os homens são iguais e, assim, devem respeitar o direito individual de cada para que seja possível o bem comum em beneficio de todos. Mas para que isso possa ser alcançado é necessário que o Estado seja dividido em poderes e assegure os direitos naturais do povo. Em outras palavras, para Locke, não deveria existir submissão da população em relação ao poder político, já que este serve apenas como uma instituição administrativa dos conflitos sociais e deve garantir o direito à vida, à liberdade e à propriedade.

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