Jogos Digitais
Aprender deveria ser algo interessante, surpreendente, descobridor mas porque tantos alunos reclamam dizendo que não conseguem aprender e o que os professores podem fazer?
Observamos nos dias de hoje, uma geração de alunos conectados em tempo real, com hábitos e brincadeiras que mudaram e sua forma de ver o mundo também mudou!
Esse conflito de gerações entre docentes e discentes obviamente dificulta um pouco as coisas, então como impactá-los?
O caminho mais objetivo pode ser a comunicação, e a linguagem tem um papel fundamental, mas para isso precisamos responder alguns questionamentos.
O que mais interessa aos alunos de hoje, além de tecnologia, interatividade e lazer? Há muitas outras repostas, mas gostaríamos de frisar um conceito que é fundamental para eles; Participar de algo maior, sentindo-se útil. Os jovens gostam de tecnologia por que se sentem conectados com um grupo, fazem parte de algo maior do que eles próprios, se sentem responsáveis por algo que vale a pena.
Mas este pensamento nos leva a um outra pergunta óbvia. Então porque as matérias se tornaram tão chatas?
Evidentemente esta pergunta não está correta. As matérias não são chatas, mas de alguma forma se tornaram, seja no caminho até o processo de aprendizagem e na forma de como o processo é desenvolvido.
E porque não tornar o conhecimento de uma matéria mais divertida? É aí onde os jogos digitais podem ajudar e muito na aprendizagem.
Pensando nisso um professor do interior de São Paulo inovou na sala de aula e mudou a cara da escola. Seu nome é Rodrigo Araújo, um professor de história diferente e muito criativo.
Uma vez, certa turma de 5° ano não aprendia nada e o professor estava frustrado. Numa tarde qualquer, a sala quase vazia, um aluno resolveu contar toda a história de um dos mais complexos jogos de RPG, o Final Fantasy. “Foi aí que eu pensei, eles devem aprender sobre a Grécia assim: jogando”, diz o Rodrigo.
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