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o Império deixa de ser monetário As Cidades – são atacadas pelos invasores em busca de despojos e dinheiro, perdendo, assim, o seu papel político e administrativo. Os seus habitantes procuram refúgio nos campos, junto de senhores poderosos. O Império deixa de ser urbano

CONCLUSÃO: Perdidas as suas anteriores características, O Império Romano do Ocidente desmembra-se numa quantidade de reinos bárbaros, precursores dos atuais países ocidentais da Europa. Embora o Cristianismo não tenha podido, enquanto religião oficial, garantir a unidade do Império Romano do Ocidente, foi a Igreja Católica Romana que manteve os restos de ordem e, nos seus mosteiros, guardaram-se obras que evitaram o desaparecimento da cultura e civilização de Roma. A Igreja organiza-se à maneira romana e o Papa é o herdeiro da grandeza e do cerimonial imperial.

Origens do Feudalismo Romana – A existência de Clientelas, ao serviço dos Romanos mais ricos e poderosos, Patronos, de quem dependem para a sua subsistência e a que devem apoio político, jurídico e, muitas vezes, militar. Com a decadência do Império do Ocidente, generaliza-se o costume de pagar os serviços prestados pelos clientes com a cedência de parcelas de terra, suficientes para garantir a sobrevivência das famílias dos Clientes. A cedência dessas propriedades devia terminar quando o serviço acabasse por morte das partes, patrono ou cliente, ou por desistência de uma delas. Chama-se a esta cedência de propriedade, cedência em precário. Muitas pessoas, embora possuidoras de alguns bens, acostumam-se a contar com a ajuda dos Romanos mais poderosos, alguns dos quais de origem