iyt freud

414 palavras 2 páginas
Em 539 a.C., Ciro, o Grande, depois de conquistar a Babilónia, decidiu que todos os escravos seriam livres, declarou que todas as pessoas tinham o direito de escolher a sua própria religião, e estabeleceu a igualdade racial.
Estes e outros decretos foram registados num cilindro de argila que viria a ser considerado como a primeira carta dos direitos humanos…
Os direitos humanos são portanto, um tema há muito debatido na história do homem. Todos já ouvimos falar do documento adotado pela ONU - a Declaração Universal dos Direitos Humanos - que tomamos por garantido que existe, mas nem sequer consideramos o que é.
A declaração universal dos direitos humanos é sem dúvida um documento muitíssimo prestigiado e de elevada reputação a nível mundial, acordado pelas maiores potências mundiais, e constituído por 30 artigos que visam a igualdade de direitos de TODO o ser humano. No entanto, há questões sem dúvida questionáveis. Todos os dias nos deparamos com violações absurdas dos direitos do Homem. Se as pessoas têm direito a alimentação e abrigo, porque é que morrem de fome milhares de crianças por dia? Se as pessoas têm liberdade de expressão, porque é que ainda há pessoas que vão presas por dizerem o que pensam? Se as pessoas têm direito à educação, porque é que milhões de pessoas não são capazes de ler? Se a escravatura foi abolida, porque é que ainda há tantas pessoas escravizadas no mundo?
A questão é que a declaração universal dos direitos humanos não é de todo um documento combativamente obrigatório, e apesar de inúmeras conferências, tratados e leis, é, de certa forma, opcional. Muito antes da existência do termo “direitos humanos”, homens e mulheres trabalharam, lutaram e morreram por estes princípios. Portanto, creio que os direitos humanos, ou a declaração universal dos direitos humanos, não devem ser vistos como uma lei, algo obrigatório, imposto ou forçado. Penso que os direitos humanos devem ser uma luta individual e ao mesmo tempo coletiva a favor

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