ISEB

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No texto “Intelectuais e política no Brasil – a experiência do ISEB” do autor Caio Navarro de Toledo, qual a importância dada ao nacionalismo na estratégia do desenvolvimento nacional?
O desenvolvimento é relacionado com a revolução capitalista, que deve essencialmente também ser uma revolução nacional. Nas duas revoluções o poder político se concentra em empresários e burocratas e políticos. Os trabalhadores, portanto, ficam em segundo plano.
Na revolução capitalista o fator dominante é o conflito existente na relação capital-trabalho. Na revolução nacional a importância está na associação em torno de um projeto de nação dos empresários, que tem em mãos o capital, a capacidade de inovação, conhecimento técnico e os trabalhadores.
No fim da segunda guerra, países em desenvolvimento tentam achar uma maneira de diminuir o atraso de seu país em relação aos países ricos, então se inicia a ideia de formar um Estado-nação para ajudar o desenvolvimento nacional.
Nos países em desenvolvimento, os nacionalistas afirmam a necessidade de uma estratégia nacional de desenvolvimento e adotam a teoria do imperialismo. Portanto eles associam o subdesenvolvimento não somente a fatores internos, mas também a exploração vinda por parte dos países desenvolvidos, que adotam o ato de “chutar a escada” onde os países ricos pegam toda a riqueza para si e adotam estratégias para que os outros países não consigam ter o mesmo sucesso que ele obteve.
O ISEB adotou uma posição nacionalista moderada. Não seria cobrado que o Brasil ou os outros países latino americanos fossem mais nacionalistas que os países desenvolvidos. Até porque os primeiros países desenvolvidos não tiveram que enfrentar o problema da dominação de outros países como os países mais pobres, usando o imperialismo. A teoria desenvolvida por Raul Prebish, onde o centro explora a periferia para se desenvolver, não é nada além de um eufemismo da relação imperialista.
Pela teoria da troca desigual conseguimos entender

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