Invisibilidade Social
Este trabalho foi desenvolvido com o intuito de observar e analisar a questão social concomitante à realidade que existe no cotidiano da sociedade (exclusão social), através de uma produção cinematográfica, e a forma como a cultura que está inserida na vida das personagens pode influenciar nas atitudes e em sua trajetória.
Como foco do trabalho foi escolhido o longa nacional “Ônibus 174”, dirigido por José Padilha, que trata com clareza e importantes reflexões sobre as questões sociais, além de elucidar pontos fortes no que se refere a exclusão, invisibilidade e não participação social. Analisamos como a democracia do Brasil é falha. E também como é despreparada e incompetente a política pública do nosso país.
Com base no documentário, pesquisas, e nossa própria experiência estaremos discorrendo sobre o tema proposto ao longo deste trabalho.
Título: Participação social ou exclusão? Uma questão para a democracia à brasileira.
Sandro Barbosa do Nascimento nasceu no Rio de Janeiro em 7 de julho de 1978. Sua mãe foi abandonada por seu pai quando ainda estava grávida. Com seis anos, ele testemunhou o assassinato de sua mãe, a facadas, na favela do Rato Molhado, onde moravam.
Sandro passou a morar com sua tia, e ela sempre o chamava para ir se despedir de sua mãe, e ele sempre fugia dessa atitude com justificativas como: “-Não tia, vou jogar bolinha de gude”, ou então,“ - Vou empinar pipa agora, tia”. Nesse comportamento de Sandro é possível identificar o sofrimento e a não aceitação da morte de sua mãe, ele preferia não acreditar e fugir dessa verdade. E partindo desse ponto, em que Sandro se sente sozinho, ele sai para brincar e não volta mais para casa de sua tia, fato que ela mesma conta no documentário.
Foi então que ele virou menino de rua e adotou o apelido de "Mancha". Ele saiu de um drama familiar e foi para uma gangue de meninos de rua.
Esse Sandro é um exemplo dos meninos invisíveis que eventualmente emergem e tomam a cena e