Introdução
O narrador divaga sobre literatura. Fradique e Baudelaire são os seus ídolos.
Marcos Vidigal foi colega do Narrador "nos alegres tempos de Direito Romano e Canónico" Vidigal é apresentado como uma pessoa menor, que escreve umas coisas sobre música para entrar á borla no Teatro S. Carlos, e se encontra com agiotas. "quase original e quase célebre." "lá estava à banca, com uma quinzena de alpaca, suando, bufando, a espremer o seu pobre crânio, como dum limão meio seco, gotas de uma crónica sobre Volpini".
Revelação para o Narrador, Vidigal é parente e conhece o poeta das lapidárias. Vidigal neste capítulo I faz um relato ao Narrador.
Apresenta Fradique no seu meio social, tendo recebido uma herança, de uma velha e rica família dos Açores (o que, neste ponto, lembra a pessoa de Antero).
A madrinha de Fradique, D. Angelina, "velha estouvada, erudita e exótica que coleccionava aves empalhadas, traduzia Klopstock, e perpetuamente sofria dardos de Amor". Fradique é educado por ela, ministrando-lhe erudição precocemente. "iniciando Carlos, ainda antes de lhe nascer o buço, na Crítica da Razão Pura e na heterodoxia metafísica dos professores de Tubinge. Felizmente Carlos já então gastava os seus longos dias a cavalo". (Segundo António José Saraiva foi já apontada a semelhança entre Fradique e Carlos da Maia.) A Avó decide que Fradique vá estudar para Coimbra aos 16 anos (corria na Ilha que para casar com um bolieiro). Carlos gritou pelo Penedo da Saudade, encharcou-se de carrascão na tasca das Camelas, publicou