introdução à psicanalise

834 palavras 4 páginas
INTRODUÇÃO À PSICANÁLISE

A história da psicanálise está indissociavelmente ligada à vida de Sigmund Freud (1856-1939). A teoria criada por ele em Viena no início do século XX se difundiu por inúmeras áreas do saber, e seus termos circulam até mesmo em conversas coloquiais. Freud inaugurou uma nova área do conhecimento, uma nova forma de ver e pensar o mundo: as neuroses, a infância, a sexualidade, os relacionamentos humanos, a subjetividade, a sociedade etc.
A psicanálise, na verdade não é uma escola da psicologia, é uma área do conhecimento independente, que surgiu como uma forma alternativa de dar conta do sofrimento psíquico e de entender o funcionamento mental como um todo. Suas noções e hipóteses teóricas são forjadas e articuladas de maneira a constituir modelos para a compreensão de fenômenos psíquicos que povoam a clínica e a vida cotidiana. A psicanálise tem seu próprio princípio organizador, sua própria episteme. Entender sua criação e desenvolvimento envolvem questões epistemológicas, relações com outras áreas do conhecimento e sua contextualização através da história.
Freud teve sensibilidade e receptividade para escutar o discurso do histérico e aprender o que este tinha a lhe ensinar. Foi escutando o histérico que Freud criou a psicanálise, sua teoria, sua prática, seu método terapêutico e sua ética. Ele teve o despojamento de reconhecer a ignorância e a impotência diante de um sem número de situações, diante do sofrimento e lançou-se na busca de novos instrumentos, novos conceitos, novas técnicas. A psicanálise surgiu com o desejo de Freud de compreender o sofrimento psíquico sofrido por seus pacientes e ajuda-los a lidar com eles. (MOURA, 2009).
Assim, a teoria da psicanálise de Freud foi construída a partir dos “insights” que seus pacientes apresentavam. O entendimento dos insights e de muitos estudos sobre o funcionamento da mente possibilitou a Freud compreender a personalidade humana. Nos estudos da psicanálise, ele explicava sua

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