INTRODU O

1. INTRODUÇÃO
Este artigo tem por objetivo apresentar aos leitores, como está sendo direcionada a inclusão dos deficientes no mercado de trabalho, sendo que essa é uma questão atual, polêmica, ampla e de grande importância para as organizações.
A inclusão das pessoas portadoras de deficiência pressupõe o reconhecimento da diversidade e equidade na participação no mercado de mão de obra produtiva. A aceitação, o convívio e as práticas de inclusão, buscam integrar os indivíduos vítimas de preconceitos e discriminações que encontram obstáculos para a participação na sociedade, tornando-se necessário conhecer todos os fatores que o cercam e "Buscar trazer a diferença para dentro da empresa, combatendo o preconceito e reconhecendo a igualdade essencial entre as pessoas, é uma atitude que faz parte da postura ética a ser adotada como valor e prática nos negócios”. (SELUR SOCIAL, 2013).
Segundo o artigo 24 da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, das Nações Unidas enfatiza a “necessidade dos governos assegurarem acesso igualitário a um sistema educacional inclusivo em todos os níveis” e prover instalações razoáveis e serviços de apoio individual a pessoas com deficiência para facilitar sua educação, logo o artigo 27 destaca “o direito das pessoas com deficiência de trabalhar, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas”. (apud ORGANIZAÇÃO MUNDIAL SOBRE A DEFICIÊNCIA, 2011 p. 214, 243).
De acordo com o decreto nº 3298/99 regulamentado pela lei 7853/89 define-se deficiência como a ausência ou anormalidade de uma estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica que gere inabilidade para o desempenho de atividade considerada dentro do padrão classificado normal para o ser humano. Classifica-se como deficiência auditiva a perda parcial ou total das possibilidades auditivas sonoras, com variação de graus e níveis. (CASA CIVIL, 2013).
Dados extraídos do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Censos de 2000 e 2010 foram