INTERTEXTUAIS

Essa eu tenho que dizer: da primeira vez que minha mãe levou pra casa, pensei: “Cadê a Doriana aqui?!?!? Essa Amélia esquisita!”. Isso tem uns bons anos... Hoje em dia, eu penso: “Quem acabou com a Amélia que tava aqui e não comprou outra?!?!?!?”.
Essa Amélia é daquelas margarinas com manteiga, sabe? Acho que quando lançou, isso era novidade. Minha mãe sempre gostou de manteiga, mas sempre achou que manteiga todo dia não dava... é muito hard. E a gente usava de vez em quando manteiga, de vez em quando margarina. Até que a Amélia surgiu em casa.
Na época eu ainda morava com a minha mãe. Só que ela foi morar no exterior... e no dia em que eu estava ajudando ela a fazer a mala, sabe o que ela queria levar?! A bendita da Amélia! Acredita?! Hahahahahahaha! Aí eu e meu irmão demos uma “bronca” nela, afinal, onde já se viu levar um pote de margarina na mala de viagem?! Ela acabou não levando, mas eu via a tristeza no olhar dela por ter que deixar o pote (já os filhos, ok, né? Kkk).
E hoje eu entendo completamente o olhar da minha mãe quando viu a Amélia voltando pra geladeira... eu também ficaria assim. E a gente acabou viciando até minha cunhada, que passou a morar com a gente. Teve um dia que estávamos vendo os top of mind de 2010. Chegou na categoria “margarina”, e advinha qual foi a marca que os três responderam de imediato e em coro?!?! “AMÉLIA”!!!
E é isso. Adoro o sabor dessa margarina meio manteiga derretendo em cima da torrada... e no pão de queijo, e na hora de cozinhar, e em tudo!
PROVEI E APROVEI! “Amélia que era mulher de