Interatividade na TV

Interatividade na TV Digital Não foi com a TV Digital que a interatividade surgiu na TV, isso porque mesmo com a TV Analógica já era possível interagir através de cartas enviadas aos programas, votações de diversos tipos através do telefone, etc. Um exemplo de interatividade vem da década de 50, do programa infantil Winky Dink and You, nos EUA, pela emissora CBS, onde as crianças desenhavam em uma folha especial sobreposta à tela interagindo com o herói Wink Dink. Foi em 1973 que surgiu o controle remoto, onde o espectador realiza a troca de canal constante em busca de algo que lhe interesse, aparecendo o termo zapping, sendo até hoje o principal meio de interação com a TV. Com a chegada do vídeo cassete na década de 1980, o espectador começou a ter a possibilidade de escolher e gravar o programa de seu interesse, podendo assistir posteriormente quando quisesse. Foi essa mudança que levou ao surgimento de programação paga através da TV à cabo e comprada através do controle remoto, fazendo da TV um menu de informações que podem ser escolhidas e recebidas (CANNITO, 2010). Essa interatividade fazia que o espectador sentisse a impressão de ter algum tipo de poder sobre o controle do programa no qual ele estava interagindo, e que hoje é bem maior na TV Digital. Mas a interatividade na TV para ser bem sucedida, é necessário que se ajuste ao formato da linguagem da televisão.
...é inevitável depararmos com alguns desafios: onde concentrar os esforços narrativos na TV interativa? Na possibilidade de o telespectador alterar os rumos da história ou na oferta de outros pontos de vista? Na participação ou na interatividade direta? (CANNITO, 2010, p. 144)

Para isso veremos quais problemas podemos ter em relação à interação na TV. A principal dificuldade é sem dúvida a falta de vontade de interagir do espectador, partindo do direito do espectador de não querer interagir. Mas mesmo que o usuário decida interagir, nos deparamos com outro problema. Enquanto na