Inteligência Artificial

Trabalho de IA

Linguagens: LISP e PROLOG

LISP
O LISP é a palavra programação funcional concebida por John McCarthy em 1958. Num célebre artigo este mostra que é possível usar exclusivamente funções matemáticas como estruturas de dados elementares (o que é possível a partir do momento em que há um mecanismo formal para manipular funções: o Cálculo Lambda de Church). Durante os anos de 1970 e 1980 o LISP se tornou a principal linguagem da comunidade de inteligência artificial, tendo sido pioneiro em aplicações como administração automática de armazenamento, linguagens interpretadas e programação funcional.
O seu nome vem de LISt Processing (a lista é a estrutura de dados fundamental desta linguagem). Tanto os dados como o programa são representados como listas o que permite que a linguagem manipule o código fonte como qualquer outro tipo de dados.
Existem diversos dialetos de Lisp, sendo os mais conhecidos o Common Lisp e o Scheme.
O LISP (List Processing) foi criada por John McCarthy na década de 50 enquanto estava no MIT.
O LISP foi influenciado pelo Cálculo Lambda de Alonzo Church nos anos 40, que permite através da chamada abstracção-lambda a manipulação formal de funções matemáticas. Além de servir de base ao LISP, teve um papel fundamental na formulação da conjectura de Church-Turing, sobre o conceito de computabilidade abstracta, e tem aplicações fundamentais em estudos de semântica formal das línguas naturais e de programação.
Uso do LISP
O LISP foi utilizado para desenvolver o primeiro sistema computacional de matématica simbólica, o MACSYMA.
Ele também é utilizado como linguagem de extensão do software de CAD AutoCAD, desenvolvido pela AutoDesk. O editor de textos Emacs também utiliza o LISP como linguagem de extensão, segundo o seu próprio autor, Richard Stallman, o LISP que fez com que o Emacs se tornasse tão popular pois o fato da linguagem de extensão dele ser tão