Intel

CASO INTEL

1. Identificar em que passagem do caso da Intel tem-se o conceito de Administração Estratégica na prática.
Desde a criação da Intel a empresa tem a estratégia de liderar em projetos de produtos e ser a primeira a entrar no mercado com os mais novos dispositivos. Dessa forma, a Intel conseguia lançar produtos e tecnologias que estavam à frente da concorrência permitindo a prática de preços mais altos. O negócio da Intel era a produção de semicondutores, sobretudo os chips DRAM’s (Memória dinâmica de acesso randômico), porém no fim dos anos 70 e início dos anos 80 a Intel sofreu muito com a concorrência das empresas japonesas, que tinham larga vantagem em tecnologias de processos. Dessa forma, em 1985, os DRAM’s ainda representavam 1/3 dos gastos da Intel com P&D embora gerassem somente 5% das suas receitas, devido à inserção da Intel no negócio de microprocessadores.
Nesse contexto e permeado pelo conceito de Administração Estratégica atual, em que a Estratégia da alta administração e a área de operações, lideradas pelos gerentes de nível médio, ficam inerentemente interligados, a alta administração da Intel em 1986 deixou de investir oficialmente no negócio de DRAM’s e concentrou seus recursos no desenvolvimento de microprocessadores. Embora essa estratégia tenha sido oficialmente delegada no ano de 1986, os gerentes de nível médio já haviam redirecionado essa estratégia aytravés das suas decisões tomadas no dia a dia da organização, afastando os recursos para a produção dos DRAM’s e concentrando no desenvolvimento de tecnologia para microprocessadores.
Fica claro, portanto, que nesse período do caso é que se tem o conceito de Administração Estratégica aplicado na prática, em que os gerentes médios indiretamente influenciaram o redirecionamento estratégico da empresa para o negócio de microprocessadores.
2. Atualizar o caso da Intel para os dias de hoje e como a previsão que a Intel fez para o futuro em meados da década de 1990 se realizou.
A