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Desde a antiguidade, diversos tipos de conhecimento vêm sendo construído. Dentre os diversos tipos, que incluem o artístico, o filosófico, o mítico, o senso comum, etc. está o conhecimento científico. Ao perceber a fragilidade de construir conhecimento em função de intuições, tradições ou senso comum, o homem se viu na necessidade de recorrer a um método mais pragmático e confiável de fazer ciência. E todo desenvolvimento da ciência é resultado da atividade humana, que, como apresentado no conteúdo da disciplina, cria suas necessidades e, para resolve-las, produz um conhecimento. A diferença do conhecimento científico é que esse, além do objetivo de resolução de necessidades, também visa fornecer explicações sistemáticas que possam ser testadas, comprovadas e criticadas através de provas. Este tipo de conhecimento, consiste também pela presença do acolhinento dos fatos da realidade, de maneira metódica e sistemática.
As principais características do conhecimento científico são a racionalidade, a objetividade, a linguagem específica e a validade. Ressaltamos aqui a racionalidade que, como definido no material referencial da disciplina, "corresponde à sistematização coerente do conhecimento presente em todas as suas leis e teorias, expressa através dos enunciados que confrontados entre si". Desses enunciados, baseado em seu alto nível de consistência lógica, a comunidade científica aceita-os ou não (rejeita-os). Na reflexão proposta no enunciado, Demo coloca em questão a maneira como enxergamos a racionalidade. De fato, é possível que as próximas gerações nos enxerguem como irracionais, uma vez que o conhecimento está em desenvolvimento contínuo. A ciência por si só, e uma sequência permanente de acréscimos de conhecimentos racionais e verificáveis da realidade. Entretanto, não é por causa disso que devemos descartar a importância da racionalidade no conhecimento científico. Não é por acreditar que as próximas gerações serão mais evoluídas que devemos ignorar a